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quarta-feira, 29 de outubro de 2008

música.

Guarda-Chuva
(Lagrato, Gode Mcvey)

Estava sentado num dia de sol
As nuvens apareceram
Pessoas correndo e eu parado
Sem o meu guarda-chuva

Chove, chove em mim
Chove, chove aqui

Os pingos caindo e eu me molhando
Bem no meio da praça
Todos me olhando, me achando burro
Só porque eu não tenho uma capa

Chove, chove em mim
Chove, chove aqui

A chuva cessou, as nuvens se foram
O sol iluminou a praça
A alegria voltou, pessoas felizes
E eu aqui todo molhado

Parou de chover e eu aqui molhado
Parou de chover e eu to ensopado

sábado, 4 de outubro de 2008

Esquecimento.

Eu me esqueci disso aqui. Me esqueci desse blog e do meu compromisso comigo mesma de usar o poder das palavras como válvula de escape.


Depois de um tempo, a gente vai percebendo uns detalhes da vida. Detalhes comuns a todos ou comuns a todos os anos de nossas vidas. Já é consenso, muitas vezes nos esquecemos daquilo que é importante, e não digo importante com o teor de um compromisso, mas como algo que possua alto nível de relevância para nossa felicidade.

Quantas vezes já me esqueci de cuidar de meus amigos, por esquecer quão importantes e belos foram os momentos que passamos juntos e o quanto esses amigos são essencias em minha vida.


Quantas vezes já me esqueci de um "bom dia" ou "boa noite", me esquecendo que um simples sinal da presença e do amor do outro nos anima e conforta.

Várias vezes já me esqueci que planejar a vida é importante, mas que de nada adianta fazê-lo se esqueço de viver intesamente cada momento.



Diversas vezes me preocupei de entender o sentido das coisas e me esqueci que não são esses detalhes que enchem nossos dias de pequenos e necessários sorrisos.

Houve vezes que esqueci que minha família é minha (!) e que, por isso, tenho nela, meus melhores amigos.

Às vezes me esqueço que diversão é a palavra de ordem e quase morro de tédio!

Felizmente, esses esquecimentos são passageiros e, não raro, eu me recordo de tudo aquilo o que me é bom. Ah! Que bom que me lembrei desse blog!

De Sauce Llorón

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

O fazer feliz

Perguntam-me o que me faz feliz. A resposta? Foi dada por Sauce Llorón: “A felicidade está, sem dúvida, nas coisas simples da vida”. O que poderia alegrar mais do que pequenos júbilos diários provindos do inesperado, como uma chuva ligeira em dias quentes, uma música querida tocada na rádio ou um sorriso singelo daquele que nem supúnhamos nos conhecer?

Sinceramente, júbilos diários provindos do esperado podem alegrar ainda mais. Reservar uma tarde para tomar sorvete, nadar, beber drinks gelados ou apenas nos guardar em casa, sob um edredom, tomando capuccino; colocar nossas músicas preferidas para tocar ou passar um dia inteiro na companhia de amigos é, com certeza, preferível.

Não querendo desmerecer os pequenos belos incidentes de cada dia, mas de que vale um pôr-do-sol roubando as cores do arco-íris e espalhando-as pela infinidade azul se não tivermos tempo nem a companhia de quem desejamos para admirarmos tal espetáculo? De que vale o desabrochar das rosas no jardim se não pudermos oferecer uma delas à pessoa que amamos? De que vale a noite se pontilhar de estrelas cintilantes se não tivermos condições de olhar para elas e imaginar se nosso amor também estaria olhando para aquela mesma estrela (ou Lua)?

O que eu quero dizer é que não estando bem pessoalmente, não é possível obter a abstração necessária para enxergar a beleza que esses fenômenos produzem. Primeiro, é preciso espalhar em nós os sentimentos de aceitação e bem-querer, fazer desabrochar no peito aquela sensação de que o outro é uma parte de nós e pontilhar nossos pensamentos com flashes de faces queridas. Uma vez cumpridos esses requisitos é que posso, então, passar as tardes fazendo o que desejo, sentindo a paz de saber que tenho, em qualquer momento que precisar, um ombro amigo pra segurar meu choro... ou meu riso.

Dessa forma, a força motriz da felicidade se concentra em um único agente, capaz de criar o terreno fértil de onde brotarão os mais variados sentimentos saudáveis; o agente que chega singelo, pequeno, se aloja em um canto e, quando menos esperamos, já cria raízes profundas demais para ser arrancado; o agente que se desenvolve, cresce e fortalece ao nosso lado, nos acompanhando nos dias ensolarados e nas mais fortes ventanias; o agente que, depois de firmado, podemos reconhecer como sendo aquilo que sempre desejamos: os amigos.

E, hoje, nessa floresta de amigos, destaco um em especial. Um que há 7 anos, acidentalmente, caiu em meu território e ali se alojou, crescendo e me ajudando a crescer, vencendo as destemperanças propostas pela vida. Destaco você, Sauce Llóron, um dos principais motivos do meu riso e que, completando 19 anos de vida, presenteia diversas outras árvores com o que você sabe transmitir de melhor, a felicidade.

Parabéns pelo aniversário (atrasado) e por ser quem você é!
E muito obrigado por fazer parte da minha vida!

Sinceramente,

O Cipreste